Há uma retirada de libido do objeto perdido. Essa libido fica livre para futuros investimentos (trabalho do luto). Contudo há uma parte dessa libido retirada que é voltada para o Eu. Freud (1917) diz que essa recuada sobre o eu se preza para estabelecer uma identificação do eu com o objeto perdido.
“𝘋𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘥𝘰 𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘢 𝘥𝘰 𝘰𝘣𝘫𝘦𝘵𝘰 𝘴𝘦 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘰𝘳𝘮𝘰𝘶 𝘯𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘢 𝘥𝘰 𝘌𝘶…” (p.181)
Dunker (2023) comenta dessa dicotomia entre o conflito no interior do Eu e a batalha do objeto. O conflito interior do Eu está representada pela crise narcísica, pela regressão da libido ao Eu e pelo retorno da libido à própria pessoa; já a batalha do objeto está representada pela ambivalência, pela preservação do objeto na fantasia e pela identificação com o objeto.
Dunker (2023) em “lutos finitos e infinitos”
Freud (1917) em “luto e melancolia”
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